A hora de dormir pode se tornar um verdadeiro pesadelo para algumas pessoas. A dificuldade de respirar gera desconforto, impossibilita um sono profundo e de qualidade, além de poder ser o indicativo de doenças mais graves. Ao contrário do que as pessoas pensam, esse constrangimento possui tratamento e cura.
Primeiro, vamos entender do que se trata. Diversos motivos ocasionam o ronco. Quando dormimos, os músculos da região da garganta tendem a relaxar, mas esse relaxamento pode ser tão extremo que as vias respiratórias superiores (nariz e garganta) se fecham parcialmente impedindo a passagem do ar. Dentre os principais motivos do ronco estão: dormir de barriga pra cima, desvio de septo, rinite, idade avançada, ingestão de álcool, respirar pela boca, ingerir alimentos pesados antes de dormir e etc.
Nesses casos, o ar não consegue chegar até os pulmões pois a via respiratória se torna estreita demais. O mesmo acontece quando há acúmulo de gordura nessa região, quadro frequente em pessoas com sobrepeso ou obesas. A consequência disso são os tão conhecidos ruídos, que podem ter sons em alturas variadas. Eles são provocados por vibrações na garganta. Para sanar de vez esse problema é preciso, primeiramente, encontrar a raiz do problema, pois normalmente o ronco é um indicador que algo não vai bem com a saúde da pessoa, ou seja, não é algo normal.
Conhecido como o exame do sono, a polissonografia analisa a atividade respiratória, identificando a gravidade do problema e a sua causa. É através desse exame, que monitora uma noite de sono, que é possível encontrar o melhor tipo de tratamento para cada um dos casos.
Hábitos saudáveis ajudam a inibir esse problema, como a prática de atividades físicas, o controle da gordura corporal, a redução do consumo de álcool, e por último, mas não menos importante, o acompanhamento regular de um médico especialista.
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